A taxa anual de inflação do Brasil desacelerou para 5,23% em julho de 2025, a mais baixa em cinco meses, ante 5,35% em junho e abaixo das expectativas de mercado de 5,33%.
A desaceleração foi impulsionada principalmente pelo menor crescimento de preços em transporte (3,6% em julho vs 5,11% em junho), vestuário (4,12% vs 4,68%), educação (6,15% vs 6,21%) e comunicação (1,89% vs 2,16%).
Por outro lado, a inflação acelerou para alimentos e bebidas (7,44% vs 6,66%), habitação (5,44% vs 5,3%), saúde (5,4% vs 5,16%) e despesas pessoais (6,07% vs 5,81%).
Em termos mensais, os preços ao consumidor subiram 0,26% em julho, ligeiramente acima de 0,24% em junho, liderados por um aumento de 3,04% na eletricidade residencial, enquanto os preços de vestuário caíram 0,54%.
O Banco Central do Brasil manteve a taxa de juros em 15% em julho para conter as pressões sobre o custo de vida, sinalizando a necessidade de permanecer vigilante contra a inflação acima da meta e os efeitos persistentes da guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump.