O Índice de Confiança do Consumidor da FGV-IBRE do Brasil, ajustado sazonalmente, caiu 0,5 pontos em agosto para 86,2, revertendo o ganho de julho, impulsionado inteiramente por expectativas mais fracas. O Índice de Expectativas caiu 1,3 pontos para 88,1, com a perspectiva econômica local caindo 2,8 pontos para 97,7 em seu terceiro declínio consecutivo, e as expectativas financeiras das famílias caindo 2,6 pontos para 79,8, o mais baixo desde setembro de 2021. Em contraste, as compras planejadas de bens duráveis subiram 1,3 pontos para 88,2, o mais alto desde dezembro de 2024. O Índice de Situação Atual ganhou 1,1 pontos para 84,5, seu segundo aumento consecutivo, à medida que as finanças das famílias melhoraram 2,6 pontos para 75,4, apesar de uma leve queda de 0,3 pontos na situação econômica local para 94,0. A economista Anna Carolina Gouveia observou que a confiança do consumidor tem se mantido dentro de uma faixa nos últimos três meses, não mostrando uma tendência clara, mas permanecendo em níveis fracos.

O Índice de Otimismo Econômico no Brasil caiu para 86,20 pontos em agosto, ante 86,70 pontos em julho de 2025. O Índice de Otimismo Econômico no Brasil teve uma média de 90,35 pontos de 2005 a 2025, atingindo o pico de 113,20 pontos em abril de 2012 e o mínimo recorde de 58,20 pontos em abril de 2020.

O Índice de Otimismo Econômico no Brasil caiu para 86,20 pontos em agosto, ante 86,70 pontos em julho de 2025. O Índice de Otimismo Econômico no Brasil deve atingir 86,00 pontos até o final deste trimestre, de acordo com os modelos macroeconômicos globais da Trading Economics e as expectativas dos analistas. A longo prazo, a Confiança do Consumidor FGV no Brasil deve se manter em torno de 93,00 pontos em 2026 e 90,00 pontos em 2027, conforme nossos modelos econométricos.



Calendário GMT Referência Atual Anterior Consenso
2025-07-25 11:00 AM
Confiança do Consumidor FGV
Jul 86.7 85.9
2025-08-25 11:00 AM
Confiança do Consumidor FGV
Aug 86.2 86.7
2025-09-24 11:00 AM
Confiança do Consumidor FGV
Sep 86.2


Último Anterior Unidade Referência
Taxa de Empréstimo Bancário 57.70 58.40 Percentagem Jul 2025
Crédito Ao Consumidor 4173200.00 4146700.00 Brl - Milhões Jul 2025
Gastos De Consumidores 225777.09 236836.06 Brl - Milhões Mar 2025
Confiança do Consumidor FGV 86.20 86.70 Pontos Aug 2025
Preços da Gasolina 1.14 1.11 Usd / Litro Aug 2025
Dívida das Famílias (% do PIB) 36.40 35.80 % PIB Dec 2024
Crédito Ao Sector Privado 6715700.00 6690600.00 Brl - Milhões Jul 2025
Vendas no Varejo (mensal) -0.10 -0.40 Percentagem Jun 2025
Vendas no Varejo (anual) 0.30 1.70 Percentagem Jun 2025

Confiança do Consumidor FGV no Brasil
A pesquisa mensal de Confiança do Consumidor do IBRE/FGV é projetada para capturar o sentimento dos consumidores em relação ao estado geral da economia e suas finanças pessoais. Consumidores felizes e otimistas tendem a gastar mais; consumidores infelizes e pessimistas gastam menos. A confiança do consumidor pode, assim, operar para induzir ou reduzir o crescimento econômico. Monitorar o sentimento do consumidor pode produzir sinais sobre gastos futuros e economia que são úteis para prever o que acontecerá com a economia no curto prazo. Os estudos do IBRE/FGV obtêm, entre outras informações, avaliações e previsões dos consumidores sobre a situação econômica local e familiar no momento e nos meses seguintes, perspectivas de emprego e intenções e probabilidade de compra de bens de alto valor nos próximos seis meses. A Pesquisa de Confiança do Consumidor foi iniciada em 2002 e os dados são coletados a partir de mais de 2 mil informantes em sete principais capitais estaduais: Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
Atual Anterior Maior Menor Datas Unidade Periodicidade
86.20 86.70 113.20 58.20 2005 - 2025 Pontos Mensal
SA

Notícias
Confiança do Consumidor no Brasil Cai com Perspectiva Mais Fraca
O Índice de Confiança do Consumidor da FGV-IBRE do Brasil, ajustado sazonalmente, caiu 0,5 pontos em agosto para 86,2, revertendo o ganho de julho, impulsionado inteiramente por expectativas mais fracas. O Índice de Expectativas caiu 1,3 pontos para 88,1, com a perspectiva econômica local caindo 2,8 pontos para 97,7 em seu terceiro declínio consecutivo, e as expectativas financeiras das famílias caindo 2,6 pontos para 79,8, o mais baixo desde setembro de 2021. Em contraste, as compras planejadas de bens duráveis subiram 1,3 pontos para 88,2, o mais alto desde dezembro de 2024. O Índice de Situação Atual ganhou 1,1 pontos para 84,5, seu segundo aumento consecutivo, à medida que as finanças das famílias melhoraram 2,6 pontos para 75,4, apesar de uma leve queda de 0,3 pontos na situação econômica local para 94,0. A economista Anna Carolina Gouveia observou que a confiança do consumidor tem se mantido dentro de uma faixa nos últimos três meses, não mostrando uma tendência clara, mas permanecendo em níveis fracos.
2025-08-25
Confiança do Consumidor no Brasil Aumenta em Julho
O Índice de Confiança do Consumidor da FGV-IBRE ajustado sazonalmente subiu 0,8 pontos para 86,7 em julho de 2025, revertendo a queda do mês anterior e mantendo a tendência de alta iniciada em março. O aumento modesto refletiu ligeiras melhorias tanto nas condições atuais (+0,5 para 83,4) quanto nas expectativas (+0,7 para 89,4), principalmente entre os domicílios de baixa renda. Entre os componentes, as avaliações da economia (+0,7 para 94,3) e das finanças domésticas (+0,3 para 72,8) avançaram. No entanto, as perspectivas futuras mostraram resultados mistos: enquanto o indicador para compras de bens duráveis disparou (+10,8 para 86,9), as expectativas para a economia (-2,4 para 100,5) e as finanças domésticas (-6,2 para 82,4) se deterioraram. Segundo a economista da FGV-IBRE, Anna Carolina Gouveia, os dados sugerem uma recuperação gradual na confiança, apoiada pelas melhorias atuais, mas ainda limitada pela incerteza em relação ao futuro.
2025-07-25
Confiança do Consumidor no Brasil Diminui de Pico de 3 Meses
O Índice de Confiança do Consumidor FGV-IBRE ajustado sazonalmente caiu 0,8 pontos para 85,9 em junho de 2025, encerrando uma tendência de alta de três meses e sinalizando estabilização do sentimento. A queda foi impulsionada pela piora nas percepções do presente, com a situação financeira atual das famílias caindo 2,1 pontos para 72,5, e uma leve queda de 0,4 ponto no Índice de Expectativas, para 88,7. Enquanto isso, um de seus componentes, a situação financeira futura das famílias, subiu 1,2 pontos para 88,6. Segundo a economista da FGV Anna Carolina Gouveia, essa combinação — uma revisão negativa das condições atuais, aliada a preocupações persistentes sobre o orçamento familiar, especialmente diante de dívidas, altas taxas de juros e política monetária restritiva — reflete um consumidor cauteloso, mesmo com a atividade econômica e o mercado de trabalho permanecendo relativamente resilientes. Como resultado, o índice permanece abaixo da marca neutra de 100 pontos, indicando que o sentimento do consumidor ainda é geralmente pessimista.
2025-06-24