O Banco Central do Brasil manteve sua taxa Selic estável em 15% em julho, mantendo uma postura cautelosa diante da inflação persistente e da incerteza global. A decisão reflete o compromisso do Copom em ancorar as expectativas de inflação, que permanecem acima da meta para 2025 e 2026, em 5,1% e 4,4%, respectivamente. Os formuladores de políticas citaram aumento da volatilidade nas condições financeiras globais impulsionadas pelas políticas fiscais e comerciais dos EUA, bem como tensões geopolíticas elevadas. Domésticamente, a atividade econômica se moderou, embora o mercado de trabalho permaneça forte, e tanto a inflação geral quanto a núcleo tenham se mantido elevadas. Além disso, o Copom enfatizou a necessidade de um período prolongado de política significativamente contracionista para direcionar a inflação para sua meta de 3%. Embora o comitê tenha sinalizado uma pausa em seu ciclo de aperto para avaliar os efeitos defasados, também reiterou sua disposição para retomar os aumentos se as pressões inflacionárias persistirem.

A taxa de juros de referência no Brasil foi registrada pela última vez em 15 por cento. Taxa de juros no Brasil teve média de 13,84% entre 1999 e 2025, atingindo o pico de 45% em março de 1999 e o mínimo recorde de 2% em agosto de 2020.

A taxa de juros de referência no Brasil foi registrada pela última vez em 15 por cento. A taxa de juros no Brasil deve ser de 15,00 por cento até o final deste trimestre, de acordo com os modelos macroeconômicos globais da Trading Economics e as expectativas dos analistas. A longo prazo, a taxa de juros no Brasil deve seguir em torno de 13,75 por cento em 2026 e 11,00 por cento em 2027, de acordo com nossos modelos econométricos.



Calendário GMT Referência Atual Anterior Consenso
2025-05-07 09:30 PM Decisão sobre taxa de juros 14.75% 14.25% 14.75%
2025-06-18 09:30 PM Decisão sobre taxa de juros 15% 14.75% 14.75%
2025-07-30 09:30 PM Decisão sobre taxa de juros 15% 15% 15.0%
2025-08-25 11:30 AM Relatório Focus do BCB
2025-09-01 11:30 AM Relatório Focus do BCB
2025-09-08 11:30 AM Relatório Focus do BCB


Último Anterior Unidade Referência
Rácio De Reserva De Caixa 21.00 21.00 Percentagem Jul 2025
Reservas Internacionais 345995.80 344440.00 Usd - Milhões Jul 2025
BCB Selic Rate 15.00 15.00 Percentagem Jul 2025
Empréstimos Bancários (mensal) 0.50 0.50 Percentagem Jun 2025
Empréstimos ao Setor Privado 946492.00 940147.00 Brl - Milhões Jun 2025
Agregado Monetário M0 443670.74 451010.16 Brl - Milhões Jul 2025
Agregado Monetário M1 628394.87 641181.14 Brl - Milhões Jun 2025
Agregado Monetário M2 6888947.00 6882925.00 Brl - Milhões Jun 2025
Agregado Monetário M3 12732679.00 12688837.00 Brl - Milhões Jun 2025

Taxa de Juros no Brasil
No Brasil, as decisões sobre as taxas de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil. A taxa de juros oficial é a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), que corresponde à taxa de empréstimo overnight.
Atual Anterior Maior Menor Datas Unidade Periodicidade
15.00 15.00 45.00 2.00 1999 - 2025 Percentagem Diariamente

Notícias
Brasil mantém taxas em 15%
O Banco Central do Brasil manteve sua taxa Selic estável em 15% em julho, mantendo uma postura cautelosa diante da inflação persistente e da incerteza global. A decisão reflete o compromisso do Copom em ancorar as expectativas de inflação, que permanecem acima da meta para 2025 e 2026, em 5,1% e 4,4%, respectivamente. Os formuladores de políticas citaram aumento da volatilidade nas condições financeiras globais impulsionadas pelas políticas fiscais e comerciais dos EUA, bem como tensões geopolíticas elevadas. Domésticamente, a atividade econômica se moderou, embora o mercado de trabalho permaneça forte, e tanto a inflação geral quanto a núcleo tenham se mantido elevadas. Além disso, o Copom enfatizou a necessidade de um período prolongado de política significativamente contracionista para direcionar a inflação para sua meta de 3%. Embora o comitê tenha sinalizado uma pausa em seu ciclo de aperto para avaliar os efeitos defasados, também reiterou sua disposição para retomar os aumentos se as pressões inflacionárias persistirem.
2025-07-30
Banco Central do Brasil Eleva Taxa para 15%, Sinaliza Possível Pausa
O Banco Central do Brasil elevou sua taxa Selic em 25 pontos-base para 15% em sua reunião de junho em resposta à inflação persistente e expectativas desancoradas. O Comitê observou que o ambiente externo permanece altamente incerto, especialmente devido às políticas comerciais e fiscais dos EUA e à volatilidade dos ativos globais, que continuam pressionando os mercados emergentes. Internamente, embora a atividade econômica e o mercado de trabalho permaneçam resilientes, dados recentes mostram inflação tanto na medida geral quanto na medida núcleo acima da meta, com expectativas para 2025 e 2026 também excedendo o objetivo. A projeção do Copom para a inflação de 2026 é de 3,6%, refletindo riscos inflacionários contínuos, incluindo forte inflação de serviços, pressões cambiais impulsionadas por políticas e expectativas desancoradas de longo prazo. O comitê sinalizou que esta pode ser a última elevação no ciclo atual, aguardando uma reavaliação dos efeitos defasados do aperto anterior. No entanto, o Copom enfatizou sua prontidão para ajustar ainda mais a política se a inflação não convergir para a meta.
2025-06-18
Brasil Aumenta Taxa em 50 pbs
O Banco Central do Brasil elevou sua taxa Selic em 50 pontos base para 14,75% em maio de 2025, com o objetivo de aproximar a inflação da meta. Embora seu principal objetivo seja a estabilidade de preços, a decisão também busca reduzir as flutuações econômicas e apoiar o pleno emprego. Os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho continuam a mostrar dinamismo, embora o crescimento esteja moderando e tanto a inflação geral quanto a subjacente permaneçam acima da meta. As previsões de inflação do mercado para 2025 e 2026, conforme determinado pela pesquisa Focus, permanecem acima da meta em 5,5% e 4,5%, respectivamente, enquanto a projeção de inflação do Copom para 2026 é de 3,6% no cenário de referência. O Comitê permanece cauteloso e pronto para ajustar sua política à medida que as condições evoluem. O ambiente externo continua adverso e particularmente incerto, especialmente devido à política comercial dos EUA, que está alimentando preocupações sobre a magnitude da desaceleração econômica global, efeitos heterogêneos sobre a inflação e a condução da política monetária.
2025-05-07