O Banco Central do Brasil elevou sua taxa Selic em 50 pontos base para 14,75% em maio de 2025, com o objetivo de aproximar a inflação da meta. Embora seu principal objetivo seja a estabilidade de preços, a decisão também busca reduzir as flutuações econômicas e apoiar o pleno emprego. Os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho continuam a mostrar dinamismo, embora o crescimento esteja moderando e tanto a inflação geral quanto a subjacente permaneçam acima da meta. As previsões de inflação do mercado para 2025 e 2026, conforme determinado pela pesquisa Focus, permanecem acima da meta em 5,5% e 4,5%, respectivamente, enquanto a projeção de inflação do Copom para 2026 é de 3,6% no cenário de referência. O Comitê permanece cauteloso e pronto para ajustar sua política à medida que as condições evoluem. O ambiente externo continua adverso e particularmente incerto, especialmente devido à política comercial dos EUA, que está alimentando preocupações sobre a magnitude da desaceleração econômica global, efeitos heterogêneos sobre a inflação e a condução da política monetária.

A taxa de juros de referência no Brasil foi registrada pela última vez em 13,25 por cento. Taxa de juros no Brasil teve uma média de 13,83 por cento de 1999 até 2025, atingindo uma alta recorde de 45,00 por cento em março de 1999 e uma baixa histórica de 2,00 por cento em agosto de 2020.

A taxa de juros de referência no Brasil foi registrada pela última vez em 13,25 por cento. A taxa de juros no Brasil deve ser de 14,25 por cento até o final deste trimestre, de acordo com os modelos macroeconômicos globais da Trading Economics e as expectativas dos analistas. A longo prazo, a taxa de juros no Brasil é projetada para oscilar em torno de 11,75 por cento em 2026 e 11,00 por cento em 2027, de acordo com nossos modelos econométricos.



Calendário GMT Referência Atual Anterior Consenso
2025-01-29 09:30 PM Decisão sobre taxa de juros 13.25% 12.25% 13.25%
2025-03-19 10:30 PM Decisão sobre taxa de juros 14.25% 13.25% 14.25%
2025-05-07 09:30 PM Decisão sobre taxa de juros 14.75% 14.25% 14.75%
2025-05-26 11:30 AM Relatório Focus do BCB
2025-06-02 11:30 AM Relatório Focus do BCB
2025-06-09 11:30 AM Relatório Focus do BCB


Último Anterior Unidade Referência
Rácio De Reserva De Caixa 21.00 21.00 Percentagem Mar 2025
Reservas Internacionais 340506.70 336157.20 Usd - Milhões Apr 2025
BCB Selic Rate 14.75 14.25 Percentagem May 2025
Empréstimos Bancários (mensal) 0.60 0.40 Percentagem Mar 2025
Empréstimos ao Setor Privado 911409.00 906742.00 Brl - Milhões Mar 2025
Agregado Monetário M0 443277.39 440922.74 Brl - Milhões Mar 2025
Agregado Monetário M1 602612.60 627854.43 Brl - Milhões Mar 2025
Agregado Monetário M2 6527587.00 6506159.00 Brl - Milhões Mar 2025
Agregado Monetário M3 12104168.00 12029890.00 Brl - Milhões Mar 2025

Brasil - Taxa De Juro
No Brasil, as decisões sobre as taxas de juros são tomadas pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil. A taxa de juros oficial é a taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), que corresponde à taxa de empréstimo overnight.
Atual Anterior Maior Menor Datas Unidade Periodicidade
14.75 14.25 45.00 2.00 1999 - 2025 Percentagem Diariamente

Notícias
Brasil Aumenta Taxa em 50 pbs
O Banco Central do Brasil elevou sua taxa Selic em 50 pontos base para 14,75% em maio de 2025, com o objetivo de aproximar a inflação da meta. Embora seu principal objetivo seja a estabilidade de preços, a decisão também busca reduzir as flutuações econômicas e apoiar o pleno emprego. Os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho continuam a mostrar dinamismo, embora o crescimento esteja moderando e tanto a inflação geral quanto a subjacente permaneçam acima da meta. As previsões de inflação do mercado para 2025 e 2026, conforme determinado pela pesquisa Focus, permanecem acima da meta em 5,5% e 4,5%, respectivamente, enquanto a projeção de inflação do Copom para 2026 é de 3,6% no cenário de referência. O Comitê permanece cauteloso e pronto para ajustar sua política à medida que as condições evoluem. O ambiente externo continua adverso e particularmente incerto, especialmente devido à política comercial dos EUA, que está alimentando preocupações sobre a magnitude da desaceleração econômica global, efeitos heterogêneos sobre a inflação e a condução da política monetária.
2025-05-07
Banco Central do Brasil aumenta Selic em 100 p.b. para 14,25%
O Banco Central do Brasil aumentou sua taxa Selic em 100 pontos-base para 14,25% em março de 2025, com o objetivo de aproximar a inflação da meta. Enquanto seu principal objetivo é a estabilidade de preços, a decisão também busca reduzir as flutuações econômicas e apoiar o pleno emprego. O ambiente externo continua desafiador, especialmente devido à incerteza sobre a política comercial dos EUA, o que levantou preocupações sobre desaceleração econômica, desinflação e postura do Fed. Os bancos centrais das principais economias continuam focados em convergir as taxas de inflação para suas metas, apesar das pressões no mercado de trabalho. No âmbito doméstico, os indicadores econômicos e do mercado de trabalho mostram dinamismo, embora o crescimento esteja se moderando. As expectativas de inflação para 2025 e 2026 aumentaram significativamente para 5,7% e 4,5%, respectivamente. O Comitê permanece cauteloso e pronto para ajustar sua política conforme as condições evoluem.
2025-03-19
Brasil Aumenta Taxa em 100 bps, Como Esperado
O Banco Central do Brasil aumentou sua taxa Selic em 100 pontos base para 13,25% na reunião de janeiro de 2025, confirmando seu sinal anterior de um aperto adicional se os riscos inflacionários persistirem. O banco indicou que um novo aumento de 100 pontos base é esperado na reunião de março, caso as pressões inflacionárias permaneçam, especialmente devido aos desafios internos e externos. A atividade econômica e os indicadores do mercado de trabalho continuam fortes, embora tanto as medidas de inflação geral quanto de núcleo persistam acima dos níveis alvos. As expectativas de inflação para 2025 e 2026 aumentaram significativamente, agora situando-se em 5,5% e 4,2%, respectivamente. O Comitê destacou riscos de alta, incluindo a possibilidade de expectativas de inflação desancoradas, inflação resiliente de serviços e uma taxa de câmbio mais depreciada, que justificam um aperto adicional. Ao mesmo tempo, o Comitê reconheceu riscos de baixa relacionados a uma desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que o esperado.
2025-01-29