O Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$ 9 bilhões em dezembro de 2024, ampliando-se acentuadamente em relação ao déficit de US$ 5,6 bilhões no mesmo período do ano anterior, marcando a maior lacuna desde março de 2021.
O aumento do déficit foi atribuído a uma queda acentuada no superávit de bens (US$ 4,3 bilhões contra US$ 8,6 bilhões em dezembro de 2023), pressionado pela menor demanda por commodities brasileiras importantes por grandes parceiros comerciais, especialmente a China, o que refletiu uma queda de 13,2% nas exportações (para US$ 25,1 bilhões).
Enquanto isso, o déficit em serviços ampliou-se para US$ 4,6 bilhões, contra US$ 3,6 bilhões no ano passado, em grande parte devido aos custos mais altos dos serviços de transporte.
Limitando o déficit mais amplo em transações correntes, o déficit na conta primária diminuiu para US$ 9,1 bilhões, vindo de US$ 10,6 bilhões.