O Banco da Rússia manteve sua taxa de juros básica no recorde de 21% em sua decisão de março de 2025, em linha com as expectativas, e sinalizou que é improvável que seja necessário um aperto adicional para a desinflação.
O banco afirmou que as pressões inflacionárias permanecem altas, já que a demanda continua a superar a capacidade doméstica, mas os riscos pró-inflacionários diminuíram desde a reunião anterior.
A postura contrasta com o tom agressivo deste ano, quando o CBR manteve sua taxa apesar da promessa de aumentos, após a Governadora Nabiullina se reunir com o Presidente Putin e líderes empresariais, que se opuseram vocalmente aos altos custos de empréstimo.
Isso foi sustentado por uma desaceleração nas expectativas de inflação observáveis em meio ao aumento do rublo este mês, em grande parte devido a sinais de que os EUA podem restaurar as relações econômicas com a Rússia.
O impacto de uma moeda mais forte prevaleceu apesar de uma recuperação no crescimento e taxas de desemprego em níveis recorde de baixa, já que a mobilização militar de Putin desencadeou uma diáspora de homens em idade de trabalho.