As remessas do Paquistão atingiram um recorde de US$ 4,1 bilhões em março de 2025, um aumento anual de 37%, sinalizando uma recuperação econômica auxiliada pelo apoio do FMI. As principais fontes foram a Arábia Saudita (US$ 987 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 842 milhões), Reino Unido (US$ 684 milhões) e Estados Unidos (US$ 420 milhões). O forte crescimento das remessas reflete uma confiança melhorada à medida que o Paquistão se estabiliza após evitar o default em 2022 com empréstimos do FMI. O banco central elevou sua previsão de remessas para o ano fiscal de 2025 para US$ 38 bilhões (de US$ 36 bilhões) e espera que as reservas cambiais atinjam US$ 14 bilhões até junho. A redução da demanda por dólares e uma repressão ao comércio informal de moeda ajudaram a estabilizar a rupia, que caiu apenas 0,85% no último ano. O país também relatou um superávit na conta corrente até o momento neste ano fiscal. O total de remessas de julho a março do ano fiscal de 2025 aumentou 33% para US$ 28 bilhões em relação a US$ 21 bilhões no mesmo período do ano passado.
As remessas no Paquistão tiveram uma média de 1982,57 milhões de dólares americanos de 2002 até 2025, atingindo o recorde de 3599,00 milhões de dólares americanos em setembro de 2012 e a mínima histórica de 906,00 milhões de dólares americanos em setembro de 2003.